Durmo, acordo, tomo banho, café, vou trabalhar, twitto, almoço, vou para a academia, trabalho, converso, encerro o expediente. Vou para casa ou para o shopping, tomar um café ou um chopp com as amigas.
É tudo exatamente igual há tanto tempo, mas de umas semanas para cá, tudo se tornou mais dolorido.
Dormir é com o travesseiro encharcado de lágrimas. Comer é lembrar de pizza de calabresa. Ouvir a música “Fugidinha” do Michel Telo é como enfiar uma faca no meu coração. Pegar ônibus ou passar por alguém usando um determinado perfume é mortal! O celular toca, meu coração pára.
“Ninguém é insubstituível”, sempre desdenhei e odiei essa frase, mas senti na pele que sim, todos nós somos substituíveis. E essa realidade dói imensamente.
Lembrar momento que não voltam, longas ligações, piadas, brincadeirinhas, dançar e cantar junto.
Eu só queria ter o poder de esquecer. Tenho tentado, mas quando penso que estou quase lá, toca a música, passa alguém com o perfume, lembro de uma piada, enfim...
É fácil sair com alguém, aliás, o que mais tive nesse feriado foram encontros, mas chega no meio da conversa, lembro do outro encontro perfeito que tive e tenho vontade de fugir.
Alguém tem a fórmula de um super bonder bem poderoso para corações destroçados?
You know that I could use somebody
You know that I could use somebody
You know that I could use somebody
Someone like you, and all you know, and how you speak
Beijos doloridos,
Cookie.
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